sexta-feira, 21 de maio de 2010

Interação Humana

Baseado numa reflexão de um amigo há certo tempo acerca da maneira como interagimos com outras pessoas resolvi escrever este texto.
É engraçado demais como a gente se modifica por dentro e por fora ao conversar com algum conhecido, ou desconhecido, no dia a dia.
Se essa pessoa é alguém que você gosta ou está afim, fala como se o fosse o melhor dia da sua vida. Tudo está ótimo, a família vai bem (mesmo que esteja à beira da falência). Sempre sorridente, receptível, olhando nos olhos. Um primor!
Com nossos pais também olhamos nos olhos, mas olhamos como se não importasse muito (e muitas vezes sentimos isso após perdê-los). Pois é gente, é triste, mas infelizmente temos que enfrentar a morte no meio de nossas vidas. Falamos com eles como se fosse a coisa mais comum na face da terra, mas mesmo assim escondemos coisas que até mesmo nós mesmos ficamos “bolados” quando pensamos a respeito.
Caso seja um desconhecido. Nem mesmo olhamos nos olhos. Os tratamos como se não existissem ou até mesmo como se estivessem nos incomodando. A não ser que estejamos interessados em algo que esse estranho possa nos fornecer: uma orientação numa cidade estranha (vire no segundo sinal à esquerda), por exemplo. E como somos interesseiros!
Caso seja um grande amigo. Ah! Nesse caso nós nem mesmo nos damos conta de que falamos asneiras atrás de asneiras! Apenas falamos, e o melhor, o nosso amigo nos dá atenção e ate mesmo chega a participar das nossas viagens. A Flávia já ouviu tantas minhas!
Mesmo assim há amigos e amigos. Tem amigos que a gente não quer que saiba que somos sensíveis. Então agimos falamos coisas do tipo: Mulher/homem a gente tem é que usar e jogar fora. Coisa essa que você não falaria para aquela pessoa almejada.
Você pode concordar ou não com a frase típica acima. Mas no fundo pode ser que você não pense assim e o que mais quer no mundo é achar alguém especial para passar o resto dos seus dias na terra.
Somos o que somos e somos criação de nossas próprias mentes. Omitimos fatos e pensamentos para nosso próprio bem e para vivermos em harmonia com a sociedade. E isso, eu acredito que interfira no nosso ser. Interfere em quem somos e o que realmente queremos para nossas vidas.
Pois bem, onde quero chegar com isso? Não sei. Só sei que meus profundos pensamentos a respeito de qualquer fato que eu veja ou participe, são meus e ninguém nunca os saberá, apenas os interpretará da sua maneira. Se está certo ou errado, somente eu saberei dizer. hehe

terça-feira, 11 de maio de 2010

Orgasmo Trifásico

Esse texto não é meu...
Apenas o li no site do Millôr e achei interessante "sharear" como diz o Daniel, vulgo Balum!

O Orgasmo Trifásico
Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco e os homens, muito menos. Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou se foi simulado.
Orgasmo masculino não! É aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o maior flagrante por onde passa. Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto.
Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema. Vi, outro dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma entrevista sobre orgasmo feminino. A mulher, que mais parecia a gerente comercial da Walita, falava do corpo como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica.
Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a descarga elétrica emitida pela "Periquita" na hora do orgasmo, e chegou à incrível conclusão de que, na hora "H", a "perseguida" dispara uma descarga de 250.000 microvolts. Ou seja, cinco "pererecas" juntas ligadas na hora do "aimeudeus!" seriam suficientes para acender uma lâmpada. Uma dúzia, então, é capaz de dar partida num Fusca com a bateria arriada.
Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular. Disse que gozou e, tchan, carregou. É preciso ter cuidado porque isso não é mais "xibiu", é torradeira elétrica! E se der um curto circuito na hora de "virar o zoinho", além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e com a lingüiça torrada.
Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante. E na hora "H", não tire o tênis nem pise no chão molhado... Pode ser pior!
É recomendável, meu amigo, na hora que você for molhar o seu "biscoito" lá na canequinha de sua namorada, perguntar:
-É 110 ou 220 volts? Se não, meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café da manhã."
Esse país não melhora por absoluta falta de criatividade... São as mulheres, a solução contra o apagão.
Millôr Fernandes