sábado, 24 de julho de 2010

Inevitável

Ignoro fatos e atos
apenas por respaudo
Ignoro minha vontade
por simples necessidade
Se o faço em silencio
é por mera comodidade
Existencia perdida
na vontade inviolável
do querer inevitável

Fonte da juventude!
Minha louca ironia!
Meu ato desesperado,
pede liberdade.
E se por isso me sentencio
não tema, não faço alarde

Mas que seja pra valer
Seja digno de se escrever...
Sem mais nem menos
Apenas o ato proibido

Mas, por que proibido?
O que quero não é crime
Mas,
se a tenho...
... serei cruscificado
Apesar de tudo isso
não escasso minha libido

Vale a pena?