sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cálida Jornada

Fiz um soneto! hehe
Apreciem com moderação pois já tem dona... rs



Cálida Jornada

Como em terra febril
que uma vida insegura
morre mesmo inperfil
Meu ardor por ti dura

Sou infértil semente
em terreno tão quente
que minh´alma procura
pra causa-la fulgura

Se pudesse ao menos
que se tornem serenos
pra terra eu semear

Incandente seria
Seu terreno atroz
Que impede a magia

domingo, 1 de agosto de 2010

Trabalho Escravo

Senhores, este texto é tão antigo que tive q alterar grande parte dele. A versão original estava muito sem nexo. hehe
Tá. Ainda tá meio confuso mas o importante é a idéia!
Enjoy...

O Brasil, como qualquer outro país, é movido por sua gente e seu trabalho duro (se bem que há também trabalho manso), depende de renda como qualquer pessoa comum para viver e essa renda é o que comumente chamamos de impostos que bem ou mal, cedo ou tarde, direta ou indiretamente acaba saindo do bolso do cidadão brasileiro direto para os cofres públicos. Por que? Talvez seja isso que faz um país crescer e tornar-se uma grande potência. Talvez não. Talvez seja puro conformismo das pessoas, pois nasceram nessa sociedade e é assim que ela sempre foi. Nasceram e acham que é assim que deve ser e sempre será. Pois bem, talvez estejam errados também.

Nós, os humanos, como na visão Rousseau, somos como uma folha de papel em branco, a sociedade nos orienta e nos faz entender o que é certo e o que é errado. Tapam seus buracos assim por dizer. Além disso, ela também impõe que esse é o modo correto de se viver, de se morrer, em síntese: conviver em harmonia com a sociedade que nos cerca. Alguém se sente incomodado ae por ter q trabalhar 1/3 do ano somente para pagar seus impostos? Eu não: Nasci nessa era e tenho q me encaixar nessa realidade...

Já ouviram falar de trabalho involuntário sem remuneração? Não? Já sim. É o que se pode chamar de escravidão. Claro que o termo utilizado para me referir a esse foi um eufemismo. E é aí que eu quero chegar.
Quero não apenas faze-los entender meu modo de ver o mundo num todo, mas sim, mostrar-lhes como esta mediocridade em que vivemos controlada por burgueses (que coisa tosca) está nos cegando e nos atraindo, cada vez mais, para sua teia maquiavélica e cheia de ciladas.

A escravidão no Brasil, pra quem se lembra bem das aulas chatas de história, foi posta de lado, oficialmente, em 13 de maio de 1888. Sim, foi mesmo o fim dela. Mas o porquê disso muita gente desconhece. Nessa época (estou até parecendo meu querido avô), o mundo estava vivendo um período de modernização como a revolução industrial iniciada em meados século corrente, por volta de 1860. Nesse contexto (ponho-me na posição de poder interativizar com meu leitor), pergunto-lhes: Do que as industrias necessitavam para prosperar?
A resposta é simples para alguém que já nasceu num mundo capitalista. Já sabem? Sim! É isso! Dinheiro! Sim, dinheiro... Bendito dinheiro que faz as dificuldades se tornarem fáceis como o milagre da água que se tornou vinho. Mas, agora surge outra questão. De onde poderia vir esse dinheiro sendo que a imensa maioria da mão de obra que disponibilizamos é escrava? Simples! Basta acabar com a escravidão e dar-lhes um SALÁRIO! (agora, se me permitem, deixo de dialogar com vocês). Este ato foi considerado por alguns como um ato de extrema loucura do imperador Dom Pedro II que resolveu seguir o rumo da modernização. Seria loucura mesmo? Capitalistas e donos de comércio no ato da pergunta já estavam dizendo que loucos são as pessoas que mantêm esse tipo de trabalho assalariado, afinal, eles são - com o perdão da palavra, mas era a que fora utilizada para designa-los - negros mas são humanos como nós! Isso!! Parabéns a todos que pensaram que a escravidão terminaria. Parabéns por terem se enganado. Enganado?? Mas como enganado? Vejam por sí mesmos: No Brasil, hoje, não há mais a escravidão. Não é mais como era antigamente.
Todavia, sinto comunicar-lhes que o que pensavam esse tempo todo é ERRADO, pelo menos ao meu modo de ver.
Uma pessoa que acorda as 6 da manhã pra poder chegar no trabalho as 8 e voltar para casa às 18 horas tendo acumulado no final de uma semana um total de 40 horas é uma pessoa livre? Somando a isso o fato de ele ter q ir dormir mais ou menos as 22 horas para ter pelo menos 8 horas de sono já dá 2/3 do seu dia! Isso é ruim? Claro que não. Ruim é ter que aguentar ao final de 1 mês de trabalho aquele contra-cheque com seu mísero 1 (um) salário mínimo. É revoltante. O cidadão simplismente perdeu 2/3 da vida dele não vivendo para poder participar da sociedade e é assim que somos agradecidos? E o pior é que tem gente q fica feliz com isso. Não estou dizendo que devemos todos deixar de trabalhar e viver como hippies. Apenas acho que para que a vida dele não seja tão dura, o salário deve ser no mínimo ético! Não sou político e muito menos protetor dos fracos e oprimidos mas daí a chamar de vida esse limbo é triste! Trabalhar tanto somente para a sub existência não é viver nem aqui nem na Russia. E olha q eu já ouvi cada história daquele lugar.

Pois bem, o trabalho escravo sempre existiu e sempre vai existir. É da índole humana os atos de crueldade com requinte. Duvida? Dê a uma criança um taco de basebol e o coloque perto de um cachorrinho bem fofinho pra ver o que acontece.
Esta escravidão é de propriedade nacional e é necessária. Infelizmente. Só resta a nós aceitarmos e continuarmos vivendo felizes para sempre.